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A Soft Skill que molda gestores: inteligência emocional

Liderança | 07 de maio de 2025

Você deve estar se perguntando: por que tem tanta gente falando sobre soft skills? O tema se tornou cada vez mais comentado porque não dá mais pra acreditar que só quem domina planilhas e processos se torna um bom gestor. As empresas mudaram, o mercado virou de ponta cabeça, e as pessoas sempre foram humanas. Sim, às vezes é necessário afirmar isso, mesmo parecendo óbvio. Mas parece que só agora estamos começando a perceber isso de verdade e com a atenção que merece.

As chamadas soft skills, aquelas habilidades que parecem “sutis”, mas que sustentam toda boa liderança, entraram no centro das discussões e prometem ficar por um bom tempo. E entre todas elas, uma se destaca mais do que nunca: a inteligência emocional.


E ela não parece ter surgido para ser uma mera tendência. É praticamente um pilar para o futuro da gestão, especialmente em um cenário onde questões como saúde mental, ambiente de trabalho saudável e segurança emocional passaram a ser, inclusive, pauta da legislação brasileira.


No blog de hoje você vai entender um pouco melhor por que a inteligência emocional é essencial para os gestores, como ela está muito conectada à nova NR-1 — que entra em vigor neste mês de maio —, e de que forma ela pode e deve ser apoiada por soluções tecnológicas robustas, como as que a Apdata disponibiliza. 


Boa leitura! 


O que são soft skills, afinal?


Soft skills são aquelas habilidades comportamentais que moldam a maneira como nos relacionamos com o mundo e com os outros. Empatia, escuta ativa, resiliência, comunicação interpessoal e, claro, inteligência emocional.


Se você é gestor e ainda acredita que seu papel se resume a bater meta, delegar e cobrar, talvez seja hora de repensar essa ideia quanto antes. Liderar pessoas envolve inspirar, acolher, orientar e, acima de qualquer coisa, entender que emoções não são apenas sentimentos que não precisam ser levados em conta, mas são parte do pacote humano.


É aqui que entra ela, a estrela deste texto: inteligência emocional.


Inteligência emocional: o coração da liderança moderna


Daniel Goleman, psicólogo que popularizou o termo, define a inteligência emocional como a habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções, assim como também as emoções dos outros.


Em resumo, para gestores, isso significa:


  • Ser capaz de manter a calma mesmo sob pressão.
  • Reconhecer quando um colaborador está desmotivado ou sobrecarregado.
  • Evitar reações impulsivas e promover um ambiente de segurança emocional.
  • Inspirar confiança e fortalecer relacionamentos.


Líderes emocionalmente inteligentes não só evitam conflitos desnecessários, como criam times mais engajados e leais. Eles também tendem a identificar sinais precoces de esgotamento ou adoecimento emocional entre os colaboradores, ponto onde a presença da inteligência emocional começa a fazer toda a diferença na prática.


A nova NR-1 e os riscos psicossociais no trabalho


A partir deste mês, todas as empresas brasileiras serão obrigadas a avaliar riscos psicossociais no ambiente de trabalho.


Essa exigência está na nova NR-1, atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2024.


A norma determina que o gerenciamento de riscos deixe de focar apenas no físico e passe a incluir os aspectos emocionais e mentais. Entre esses riscos psicossociais mais comuns, estão:


  • Pressão por resultados irreais.
  • Falta de reconhecimento.
  • Sobrecarga e jornada excessiva.
  • Clima organizacional tóxico.
  • Ausência de apoio da liderança.
  • Falta de autonomia.


Esses fatores, quando ignorados, podem gerar quadros sérios de doenças mentais — como burnout, ansiedade, depressão — que acabam impactando diretamente a produtividade e a saúde organizacional.


E qual o papel da inteligência emocional na prevenção de doenças mentais?


Não é exagero dizer que um líder emocionalmente inteligente pode ser a primeira linha de defesa contra o adoecimento psicológico de todos ao seu redor dentro das empresas. Isso porque, ao desenvolver inteligência emocional, o gestor:


  • Constrói um ambiente mais seguro e acolhedor.
  • Estimula o diálogo aberto.
  • Reduz conflitos e tensões no dia a dia.
  • Identifica sinais de esgotamento e promove intervenções precoces.


E isso, hoje, não é só um diferencial competitivo. É um imperativo legal que deve ser muito levado em consideração.


Apenas cumprir a lei ou inovar? Por que não tentar os dois?


É necessário olhar para NR-1 para além do cumprimento da norma em si. Ela precisa ser vista também como a abertura de um espaço para uma verdadeira revolução cultural nas empresas: a cultura do cuidado.


Inúmeras empresas já estão mudando o foco de “evitar processos” para “cuidar de gente”. E pode acreditar que muitas delas estão colhendo os frutos disso com maior engajamento, menor rotatividade e mais produtividade. O sonho de todo gestor que entende que pessoas não são apenas recursos, mas o principal motor para o sucesso organizacional de qualquer empresa. 


Lembre-se de que quando os colaboradores percebem que são valorizados e cuidados, eles naturalmente se tornam mais comprometidos. E esse ciclo positivo impacta diretamente os resultados: clima mais saudável, equipes mais coesas e metas mais facilmente alcançadas.


Mas como fazer isso de forma estruturada, eficiente e escalável?


Tecnologia como aliada: conheça o módulo de Saúde e Segurança do Global Antares


É aqui que entra o papel das soluções tecnológicas, como o módulo de Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho do Global Antares da Apdata.


Esse módulo vai muito além do cumprimento da legislação. Ele automatiza e transforma a gestão de saúde dentro da empresa, com funcionalidades que apoiam diretamente a criação de um ambiente mais seguro e saudável.


Os destaques deste módulo incluem:


  • Automatização inteligente de exames periódicos com controle de validade.
  • Prontuário eletrônico personalizável, acessível a médicos, psicólogos, enfermeiros e demais profissionais de saúde.
  • Gestão de atestados e afastamentos com possibilidade de envio digital por parte dos colaboradores.
  • Relatórios operacionais e estatísticos, que ajudam a mapear causas de absenteísmo e riscos psicossociais.
  • Integração com folha de pagamento, facilitando processos de admissão, mudança de função e desligamentos.
  • Gestão de medicamentos, audiometria, PCMSO, entre outros recursos regulatórios.
  • Suporte à conformidade com normas brasileiras e padrões internacionais de qualidade.


Na prática, isso significa que sua empresa passa a gerenciar com inteligência e precisão toda a rotina de saúde ocupacional, usando dados para tomar decisões melhores, cumprir obrigações legais e cuidar, de verdade, das pessoas.


Conclusão: Transforme a inteligência emocional em ação estratégica


Chegou a hora de deixar claro: falar sobre inteligência emocional em 2025 não é moda. É uma necessidade para gestores que desejam construir equipes saudáveis, ambientes sustentáveis e resultados de longo prazo.


Em um cenário onde regras nesse sentido estão mudando — como a nova NR-1 está mostrando —, as empresas que se destacam são aquelas que enxergam a legislação como um ponto de partida sobre o tema, não de chegada e conclusão.


Você pode apenas cumprir a NR-1. Ou pode inovar. A escolha é sua.


Se você quer mais do que simplesmente estar “em conformidade”, e busca soluções consistentes, completas e tecnológicas para cuidar da saúde física e emocional da sua equipe, conheça o módulo de Saúde e Segurança do Trabalho do Global Antares.


Ele vai te ajudar a colocar a inteligência emocional em prática, da forma como deve ser. Tudo isso com dados, automação, integração e eficiência.


Fale com um de nossos especialistas e veja como tornar sua gestão mais humana, estratégica e preparada para os desafios que surgem.