Substituição da DIRF: Impactos e preparação para 2025
Tecnologia e Inovação | 27 de dezembro de 2024
Neste ano, a Receita Federal prorrogou para 2025 o prazo para acabar com a declaração de imposto de renda retido na fonte, segundo a Agência GOV.
De acordo com a Instrução Normativa 2181, a medida começa a valer a partir do dia primeiro de janeiro de 2025. Por isso, as empresas devem terminar o ano preparadas para essas alterações.
Essa mudança marca um ponto de transição fundamental para a centralização e modernização das obrigações fiscais e trabalhistas no Brasil, com a integração ao eSocial e à EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais).
Por se tratar de uma mudança significativa, hoje falaremos sobre os impactos que essa alteração pode trazer para as empresas e também abordaremos como se preparar para o próximo ano. Confira!
O que é a DIRF e por que será substituída?
A DIRF é uma declaração obrigatória utilizada pelas empresas para informar à Receita Federal dados relativos ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e outras informações relacionadas a pagamentos feitos tanto às pessoas físicas quanto jurídicas.
Entretanto, com o avanço da digitalização fiscal, a DIRF se tornou redundante. Por isso, o governo busca integrar e simplificar os processos de prestação de contas das empresas, assim evitando duplicidades e também aumentando a precisão dos dados.
A partir de 2025, essas informações serão declaradas diretamente nos sistemas do eSocial e da EFD-Reinf, plataformas que já centralizam dados fiscais, previdenciários e trabalhistas.
2025: O último ano para a DIRF
Embora 2025 seja o marco final para a obrigatoriedade da DIRF, as empresas já precisam se preparar para a transição. Em 2024, a Receita Federal já começou a se ajustar em relação às obrigações acessórias para facilitar a integração com os novos sistemas. Dessa forma, dando tempo para que as empresas também se familiarizem com as mudanças que virão.
É fundamental que os departamentos pessoais e fiscais das companhias comecem a adaptar os processos para enviar as informações corretamente pelo eSocial e pela EFD-Reinf.
Tal transição exige mudanças internas e externas, como atualização de sistemas, treinamento de equipes e revisão dos dados tributários e trabalhistas.
Por isso, é melhor começar a se preparar o quanto antes para evitar transtornos e inconformidades com as regras da Receita.
O papel do eSocial e da EFD-Reinf na substituição da DIRF
Como citado anteriormente, o eSocial é a plataforma que unifica as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas. Esta plataforma já é amplamente utilizada para declarações como:
- Folha de pagamento;
- Informações sobre contribuições previdenciárias;
- Dados de segurança e saúde no trabalho.
Com a substituição da DIRF, o eSocial passará a ser responsável também por receber informações relacionadas ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre rendimentos pagos a trabalhadores e prestadores de serviço.
Já a EFD-Reinf, é uma escrituração que complementa o eSocial, concentrando dados sobre retenções na fonte, como:
- Serviços tomados e prestados mediante cessão de mão de obra;
- Contribuição previdenciária sobre a receita bruta (CPRB);
- Outros rendimentos sujeitos à retenção na fonte.
Ambos os sistemas já estão em operação e exigem que as empresas enviem informações de maneira detalhada e rigorosa.
Substituição da DIRF e os Impactos para as empresas
Toda mudança exige preparação e conhecimento e com as alterações no modo como o imposto de renda será declarado não será diferente. Separamos alguns dos impactos que as empresas enfrentarão ao aderirem às novas regras. Veja:
1. Modernização e simplificação
A substituição da DIRF reduz o número de obrigações acessórias e elimina processos redundantes. Isso representa um avanço para a eficiência administrativa das empresas.
2. Necessidade de conformidade com novas regras
Apesar de simplificar a rotina fiscal no longo prazo, a transição exige adaptação imediata. Sendo assim, as empresas precisam garantir que seus dados estejam organizados, completos e adequados às exigências do eSocial e da EFD-Reinf.
3. Penalidades em caso de não conformidade
O descumprimento das novas obrigações ou envio incorreto de informações pode gerar multas severas, além de riscos de inconsistências nas bases de dados fiscais.
4. Integração tecnológica
Os sistemas internos de gestão de folha de pagamento e contabilidade precisam ser compatíveis com as exigências técnicas do eSocial e da EFD-Reinf.
Como se preparar para a transição (DIRF eSocial)?
1. Atualização de sistemas
As empresas devem garantir que seus sistemas de folha de pagamento e gestão fiscal estejam atualizados e preparados para integrar as informações diretamente com o eSocial e a EFD-Reinf.
2. Treinamento de equipes
Capacitar o Departamento Pessoal é essencial para assegurar que as informações sejam inseridas corretamente nos novos sistemas.
3. Revisão de dados
Antes de enviar qualquer informação, é necessário realizar auditorias internas para verificar a consistência e a precisão dos dados.
4. Parcerias estratégicas
Contar com soluções completas de tecnologia, como os serviços oferecidos pela Apdata, pode facilitar a adaptação e garantir que a empresa esteja em conformidade com as novas exigências legais.
O papel da Apdata na transição para o pós-DIRF
A Apdata oferece soluções robustas para gestão de folha de pagamento e compliance, ideais para atender às demandas dessa transição. Entre os diferenciais que podem ajudar sua empresa, destacam-se:
Sistemas integrados e automatizados
As ferramentas oferecidas pela Apdata são compatíveis com o eSocial e a EFD-Reinf, garantindo que os dados sejam transmitidos com precisão e dentro dos prazos estabelecidos.
Auditorias e validação de dados
As ferramentas de validação automatizada ajudam a identificar e corrigir inconsistências antes do envio, reduzindo o risco de penalidades.
Relatórios gerenciais detalhados
A Apdata fornece relatórios que facilitam o acompanhamento das obrigações fiscais, garantindo maior controle e transparência nos processos.
Conclusão
A substituição da DIRF é um marco importante na modernização fiscal do Brasil. Embora a transição exija esforço e adaptação, ela traz benefícios significativos a longo prazo, como a redução de burocracias e maior precisão na prestação de contas.
Para que as empresas possam navegar com segurança nesse novo cenário, é essencial investir em tecnologia, capacitação e revisão de processos.
As soluções completas oferecidas pela Apdata não só facilitam a adaptação às novas regras, mas também promovem eficiência e conformidade em todas as etapas da gestão fiscal e trabalhista.
Prepare sua empresa para 2025 e aproveite as oportunidades que a modernização traz para simplificar processos e garantir o compliance fiscal! Para saber mais, entre em contato com a gente!