Como o RH pode ajudar a construir a organização do futuro?
Tecnologia e Inovação | 07 de dezembro de 2021
O ano de 2020 transformou a forma com que as pessoas se relacionam, interagem e trabalham. A migração em massa para o trabalho remoto e a busca por recursos de digitalização e automação, que permitiu que as empresas se adaptassem a esse novo tempo, foram (e ainda são) desafios que devem impactar todos os setores da economia pelos próximos anos.
Agora, já é possível avaliar o que realmente funcionou nos últimos meses e imaginar como aproveitar esses acertos para o futuro, e como o RH deve ter papel fundamental para pavimentar essa transformação organizacional. Uma coisa é certa, sistemas de gestão tradicionais – baseados em uma hierarquia burocrática e controladora – já não são mais eficientes e precisam ser modernizados para atender a um novo modelo de trabalho, mais flexível e que exige maior conectividade e automação ao mesmo tempo em que reduz custos para o RH.
Na verdade, a pandemia mostrou que as empresas conseguem se transformar e mobilizar equipes em poucos dias para se adaptar a uma nova realidade, ainda que de forma temerosa. E que as pessoas também são capazes de buscar abordagens inovadoras para superar desafios nunca enfrentados.
O papel do RH ganhou muito mais destaque nesse último ano do que durante décadas passadas e mostrou que, quando bem gerenciado, com apoio dos executivos da empresa e dos stakeholders pode ditar o rumo da transformação digital dentro da empresa, e não apenas para isso, mas também para colocar as pessoas no foco da estratégia de negócios.
Pesquisa da McKinsey aponta que as empresas prontas para o futuro contam com três características: elas sabem o que são e o que representam; elas operam de maneira simples e ágil; e elas crescem ao aumentar sua capacidade de aprender e inovar.
O RH em destaque
O RH é fundamental para garantir que a empresa cumpra com seus propósitos e valores – saber quem é e o que representa -, pois é o responsável por monitorar e identificar momentos e comportamentos que traduzem tais propósitos e valores e também os que podem causar impacto negativo, e usar essas informações para criar normas que devem ser seguidas por todos na empresa e ditar estratégias que vão desde o recrutamento até métricas voltadas para remuneração e desempenho.
Relatório da Deloitte mostrou que antes da Covid-19, apenas 29% dos executivos de RH pensavam em transformar o trabalho, hoje, esse número mais que dobrou, alcançando 69%. Construir uma empresa capaz de se reinventar depende diretamente da capacidade de seus líderes criarem uma cultura baseada em um senso de propósito que permita a mobilização de todos para o enfrentamento dos desafios que o futuro deve trazer.
E essa mobilização só é possível quando a empresa investe na satisfação do seu funcionário, em seu treinamento e evolução profissional. Todos sabem que funcionários satisfeitos impactam positivamente nos resultados dos negócios. Da mesma forma, as empresas precisam ser ágeis para se adaptarem em situações críticas.
A agilidade organizacional tem papel central na superação de dificuldades e também na satisfação dos funcionários, e isso implica em, até, adotar novos modelos organizacionais, processos, estratégias, estruturas e tecnologias e, claro, transformar as pessoas também. Por exemplo, realocando funcionários de acordo com as necessidades da empresa e vinculando suas habilidades para que possam ser mais bem aproveitadas.
Colocar as pessoas certas, nas funções certas exige do RH uma eficiência analítica que permita encontrar o melhor candidato, desenvolver suas habilidades e retê-lo. Ou seja, cabe ao RH agir para eliminar as lacunas relacionadas às habilidades dos funcionários, lacunas agravadas com a implementação “a jato” da transformação digital e recursos de automação. Ou seja, o RH precisa entender como a tecnologia afeta os funcionários e precisa identificar tendências para conseguir desenvolver as habilidades necessárias internamente ou buscar o profissional no mercado para evitar novas lacunas.
Reinventando o trabalho
A Covid-19 abriu oportunidades para que o RH seja mais ousado na gestão da força de trabalho, mas, para isso, o setor precisa se adaptar e abordar o desenvolvimento da força de trabalho, buscando melhorar a capacidade de resolução de problemas e inteligência social, além de integrar o bem-estar do funcionário por toda sua jornada, antecipando mudanças sociais e comportamentais, de forma a incentivar a diversidade e inclusão.
O software da Apdata, GA-Global Antares, possui uma ferramenta dedicada ao Workforce Management, que faz o gerenciamento simplificado de funcionários, com objetivo de atingir metas com eficiência. O sistema possui cinco pilares: dimensionamento automático de equipes, consulta on-line do plano de trabalho, divulgação eletrônica da escala de trabalho via portal do RH e mobile, alertas virtuais para informações, restrições ou até atributos diários, e indicador de ausências e competências a serem cumpridas. Todas essas funções estão disponíveis em um único sistema.
E a Apdata pode te ajudar nessa jornada. Nossos modelos de serviços trazem uma abordagem estratégica e com as melhores práticas mundiais na gestão do capital humano. Fale conosco e saiba mais.